terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Diversidade na unidade



“Por cultura entendo a mais intensa vida interior, a de mais batalha, a de mais inquietação, a de mais ânsia”, Miguel Unamuno.

A sensação é boa. Participar da reestruturação do Conselho Municipal de Cultura de Cachoeiro de Itapemirim não é fácil, mas o privilégio vale o esforço. Agendas, ofício, escrita, aulas e outros não foram impedimentos para aceitar prontamente o convite. Numa análise superficial, diria que há um sentimento unitário na diversidade cultural que, raras as vezes, havia sentido na cidade.

Na quarta (22) houve a primeira reunião extra-oficial dos conselheiros no Palácio Bernardino Monteiro para apresentações da equipe da secretaria de cultura e demais do poder público, bem como os atores principais: a sociedade civil.

Divulgar a cultura acompanhando o desempenho de quem faz a arte acontecer no sul do Estado é uma das prioridades. Não somente a versão “elitizada”, mas a popular, o artesanato, música, enfim, tudo que envolva arte.

Dava para perceber o entusiasmo de quem há anos participa do movimento político/cultural e de quem chegava pela primeira vez num ambiente repleto de diversidade, mas com o mesmo objetivo: a coletividade. Este é o espírito da coisa!

O conselho promete atuar com maestria e democracia para promover os que atuam na manutenção da literatura, cinema, teatro, história, música... Esta é sua finalidade. Aconselhar e também deliberar junto ao poder público.


Hoje ocupo este espaço semanal para afirmar que, em matéria de cultura, Cachoeiro está indo muito bem. Temos voz, voto e vontade. Vamos mostrar que tem muita gente boa por aí e que só falta um empurrãozinho. O conselho está aqui para isso.